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AUTORES (RELATÓRIO PRINCIPAL): Roberto Pasqualino, Andrea Cabello, Marcelo C. Pereira, Carlos Eduardo F. Young, Andrea Roventini, Anna Carolina Martins, Matteo Coronesi, Jin Qin, Cormac Lynch, Pete Barbrook-Johnson, Femke Nijsse, Simon Sharpe.

OUTROS AUTORES (ESTUDOS DE CASO): Gustavo Andreao, Esther Dweck, Kaio G. Vital da Costa, Lucas A. N. Costa, Felipe Cornelio, Matheus T. Vianna, José Maria F.J. da Silveira, Miguel Vazquez, Pim Vercoulen.

 

O Brasil recentemente reafirmou seu compromisso com a política ambiental e cooperação internacional. Isso realça o valor prático da pesquisa conjunta para acelerar a transição para uma economia mais sustentável, especialmente em vista de sua decisão de sediar a COP 30, que será realizada na cidade portuária de Belém, no delta do rio Amazonas. Professores e pesquisadores do Instituto de Economia representam a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) neste projeto.

Este relatório resume o trabalho realizado nos últimos três anos sobre inovação no setor energético e o impacto das políticas ambientais no comércio e nas emissões, como parte de um programa internacional sobre a Economia da Inovação Energética e Transição do Sistema (EEIST) que inclui resultados do programa no Brasil. Ilustra por que (e como) a forma como a política é avaliada importa para os formuladores de políticas: especificamente, ferramentas que enfatizam interações entre políticas e uma economia em constante evolução podem identificar riscos e oportunidades. Baseia-se em conhecimentos extensivos publicados em três relatórios principais sob o programa EEIST, que abordam (i) as bases teóricas e implicações para a análise de risco-oportunidade (ROA); daí seguem-se (ii) dez princípios para formulação de políticas na transição energética; e (iii) enquadra a ciência de modelagem em torno de nova modelagem econômica, com 15 estudos de caso surgindo da interação entre modeladores e engajamento político no Brasil, China e Índia.

Este relatório oferece perspectivas sobre como as dimensões únicas da paisagem brasileira e da situação financeira proporcionam escopo para ação efetiva em direção a uma reindustrialização de baixo carbono. Escrito para equipes técnicas e de políticas no Brasil, com relevância particular para o ministerial, bancos de desenvolvimento e reguladores de energia, ilustra em particular que a natureza dinâmica da reindustrialização de baixo carbono oferece oportunidades, sendo a ROA uma ferramenta mais útil do que a tradicional (mas impraticável) análise custo-benefício (ACB) para avaliar a transição verde por meio de estudos de caso empíricos. Isso é apoiado com quatro estudos de caso adicionais de modelagem implementando o aprendizado deste trabalho em modelagem relevante para políticas. Um apêndice resume a estratégia de engajamento construída sobre comunidades de prática no Brasil, como um exemplo potencial para colaboração futura na interface ciência-política.

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